Recomeço que me lembra fim, que me lembra começo e evidentemente que me esfrega na cara o final do ano e o início dele.
Inevitável não pensar nas coisas que aconteceram esse ano. De algumas já postei aqui e de outras guardarei na minha memória. Inevitável parar! Pelo menos tentar acalmar os impulsos e ouvir o silêncio ( já postei aqui também o quanto gosto de ouvir o nada, porque pra mim é do nada que nascem as coisas).
Na balança, fui mais infeliz que feliz. Mais vitorioso que derrotado. Eis a minha contradição, como pude ser infeliz com minhas vitórias?
Eu não sei explicar exatamente isso sem parecer "soberbo", mas nada me surpreendeu. Tudo que aconteceu de bom, eu já imaginava que ia acontecer. Foi tudo previsível e até mesmo premeditado, entende?.
Pensei: o quê esperei esse ano?
E a resposta, dura, mas a resposta: Esperei alguém.
Senti saudades de alguém que não existiu esse ano. Existiu nos meus sonhos, nos meus pensamentos... Mas o toque ficou pelo ar, por ai; o som da palavras idem. E a visão não vi.
Esperei porque me iludi. Ouvi palavras de um futuro sobre mim que não aconteceram, a não ser a frustração do não há/houve.
Isso cresceu dentro de mim, e diminuiu meu ser. Resultado, pequinês e fragilidade.
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