segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Do recomeço

Recomeço que me lembra fim, que me lembra começo e evidentemente que me esfrega na cara o final do ano e o início dele.

Inevitável não pensar nas coisas que aconteceram esse ano. De algumas já postei aqui e de outras guardarei na minha memória. Inevitável parar! Pelo menos tentar acalmar os impulsos e ouvir o silêncio ( já postei aqui também o quanto gosto de ouvir o nada, porque pra mim é do nada que nascem as coisas).

 Na balança, fui mais infeliz que feliz. Mais vitorioso que derrotado. Eis a minha contradição, como pude ser infeliz com minhas vitórias?

Eu não sei explicar exatamente isso sem parecer "soberbo", mas nada me surpreendeu. Tudo que aconteceu de bom, eu já imaginava que ia acontecer. Foi tudo previsível e até mesmo premeditado, entende?.

Pensei: o quê esperei esse ano?

E a resposta, dura, mas a resposta: Esperei alguém.

Senti saudades de alguém que não existiu esse ano. Existiu nos meus sonhos, nos meus pensamentos... Mas o toque ficou pelo ar, por ai; o som da palavras idem. E a visão não vi.

Esperei porque me iludi. Ouvi palavras de um futuro sobre mim que não aconteceram, a não ser a frustração do não há/houve.

Isso cresceu dentro de mim, e diminuiu meu ser. Resultado, pequinês e fragilidade.

Do tempo

Uau! Faz tempo que não escrevo. Nem aqui, nem em lugar nenhum. A não ser em provas... Bom como a necessidade de explicar as coisas faz parte do meu íntimo ser, vamos lá. Eu não escrevi primeiro, porque não estava com saco mesmo de sentar e pensar no que expressar; segundo, a faculdade me consumiu muito nesse semestre e eu mergulhei mesmo, sem dó; terceiro, muitas foram as dificuldades que passei nesses longos seis meses de exílio.
Exílio porque eu quis mesmo. Sabe parei um momento pra pensar nas prioridades que moveriam a minha vida daqui pra frente. E ao delimitá-las cheguei a conclusão de que era necessário abrir mão de muitas coisas. e sem dó novamente me entreguei.
O resultado veio como espere, notas boas, um bom reconhecimento por parte dos professores e principalmente pelo meu interesse.
A questão é o foco. Aos poucos estou aprendendo a focar aquilo que quero e como quero.

Se te ajudar essas palavras, não as siga. Encontre seu meio de obter, seu caminho de chegar lá.